A luz do poste
ilumina o fio de alta tensão.
Na fresta da janela
A canga de praia
Dependurada
É lona de circo
A contornar o fio
Por onde pousa o equilibrista,
Passarinho que
Descanta na noite.
Descanta,
Desvoa.
Insone,
Imóvel e
Silente
Às estrelas
E segredos.
Pam Orbacam
2 comentários:
amei ese poema
delicado
pesado
adorei de adorar
é bomm ler vc
E pela fresta da janela eu li este lindo poema que transforma cenas do cotidiano em alimento para a alma...
Belo texto.
Valdeck Almeida de Jesus
Escritor, Poeta e Jornalista
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