Onde o sol jaz
E as palavras se dissimulam
Não há calor.
O juízo trepida
O olho entorpece
E a carcaça teima posicionar-se na vertical.
Onde a lua reverencia o escuro que a cerca
E as estrelas são velas caravelas
Que navegam sem discernimento
O frio abraça doce.
E eu amo.
Penso que estou
Imagino que sou
Porque se fosse
Jamais amaria
Por isso a certeza voraz que
Tudo não passa de falsa identidade.
Pam Orbacam
Nenhum comentário:
Postar um comentário