sábado, 31 de julho de 2010

NA CASA DA PALAVRA:

Palestra – Poesia e Ocultismo

Dia 07 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Claudio Willer

Palestra - Michelangelo e a "busca ansiosa de Deus na alma humana"

Dia 14 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Fernanda Lopes Torres

Palestra - A literatura libertina do século XVIII - Marquês de Sade contra a religião

Dia 21 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Vanessa Molnar



Palestra - Religiosidade e Erotismo na Poesia Contemporânea

Dia 28 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Micheliny Verunsckh



Ciclo de Palestras - Tardes Filosóficas

Um ciclo de palestras que busca familiarizar o conhecimento filosófico aos participantes. Ideal para os que buscam um primeiro contato com a filosofia, ou para quem busca subsídio para suas áreas de interesse, como literatura, ciência, política, ética e outras. Ao todo serão 07 encontros quinzenais, até o dia 04 de dezembro. Sempre aos sábados, das 14h às 17h.

Palestra - Leitura filosófica do Ensaio sobre a cegueira, de Saramago

Dia: 14/08 - (sábado) das 14h às 17h

Palestrante: Profa. Ms. Suze de Oliveira Piza

Ementa: Empreender uma discussão sobre a contemporaneidade a partir da filosofia de Martin Heidegger. O pano de fundo da discussão será a obra de Saramago, Ensaio sobre a cegueira.



Palestra - A filosofia antiga em debate

Dia: 28/08 - (sábado) das 14h às 17h

Palestrante: Prof. Ms. Luis Fernando Weffort

Ementa: Propõe-se discutir aspectos marcantes do pensamento filosófico na Grécia Antiga, em especial no período socrático. Poderão ser abordados, ainda, temas como a relação entre filósofos e sofistas ou facetas do teatro grego.


--
A Casa da Palavra é um espaço público dedicado a uma programação de cunho cultural, localizada na Praça do Carmo, 171- Centro – Santo André - SP.

O seu trabalho é voltado aos apreciadores e produtores da literatura, pesquisadores, pensadores, estudantes, artistas, e aos mais diversos amantes da palavra.

Ela abriga em seu espaço a Escola Livre de Literatura (ELL), que se destina à difusão da Literatura, e à formação de novos leitores.

Venha conhecer a Casa da Palavra, estamos abertos a novas idéias!

Este espaço é um equipamento da Secretaria de Cultura Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Santo André

Contato:

Telefone: 4992-7218

Visite também o nosso blog: http://casadapalavrasa.blogspot.com/

Para a apresentação de projetos ou cursos, contatar:
Cassiano Ricardo Tirapani - Coordenador da Casa da Palavra
crtirapani@gmail.com
NA CASA DA PALAVRA:

Palestra – Poesia e Ocultismo

Dia 07 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Claudio Willer

Palestra - Michelangelo e a "busca ansiosa de Deus na alma humana"

Dia 14 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Fernanda Lopes Torres

Palestra - A literatura libertina do século XVIII - Marquês de Sade contra a religião

Dia 21 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Vanessa Molnar



Palestra - Religiosidade e Erotismo na Poesia Contemporânea

Dia 28 - (sábado) das 10h30 às 12h30
Palestrante: Micheliny Verunsckh



Ciclo de Palestras - Tardes Filosóficas

Um ciclo de palestras que busca familiarizar o conhecimento filosófico aos participantes. Ideal para os que buscam um primeiro contato com a filosofia, ou para quem busca subsídio para suas áreas de interesse, como literatura, ciência, política, ética e outras. Ao todo serão 07 encontros quinzenais, até o dia 04 de dezembro. Sempre aos sábados, das 14h às 17h.

Palestra - Leitura filosófica do Ensaio sobre a cegueira, de Saramago

Dia: 14/08 - (sábado) das 14h às 17h

Palestrante: Profa. Ms. Suze de Oliveira Piza

Ementa: Empreender uma discussão sobre a contemporaneidade a partir da filosofia de Martin Heidegger. O pano de fundo da discussão será a obra de Saramago, Ensaio sobre a cegueira.



Palestra - A filosofia antiga em debate

Dia: 28/08 - (sábado) das 14h às 17h

Palestrante: Prof. Ms. Luis Fernando Weffort

Ementa: Propõe-se discutir aspectos marcantes do pensamento filosófico na Grécia Antiga, em especial no período socrático. Poderão ser abordados, ainda, temas como a relação entre filósofos e sofistas ou facetas do teatro grego.


--
A Casa da Palavra é um espaço público dedicado a uma programação de cunho cultural, localizada na Praça do Carmo, 171- Centro – Santo André - SP.

O seu trabalho é voltado aos apreciadores e produtores da literatura, pesquisadores, pensadores, estudantes, artistas, e aos mais diversos amantes da palavra.

Ela abriga em seu espaço a Escola Livre de Literatura (ELL), que se destina à difusão da Literatura, e à formação de novos leitores.

Venha conhecer a Casa da Palavra, estamos abertos a novas idéias!

Este espaço é um equipamento da Secretaria de Cultura Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Santo André

Contato:

Telefone: 4992-7218

Visite também o nosso blog: http://casadapalavrasa.blogspot.com/

Para a apresentação de projetos ou cursos, contatar:
Cassiano Ricardo Tirapani - Coordenador da Casa da Palavra
crtirapani@gmail.com

quarta-feira, 21 de julho de 2010





Meu Amor, Minha Flor, Minha Menina



Meu amor minha flor minha menina
Solidão não cura com aspirina
Tanto que eu queria o teu amor
Vem me trazer calor, fervor, fervura
Me vestir do terno da ternura
Sexo também é bom negócio
O melhor da vida é isso e ócio
Isso... e ócio...

Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina

Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto

Minha cora minha coralina
mais que um goiás de amor carrego
destino de violeiro cego

Há mais solidão no aeroporto
Que num quarto de hotel barato
Antes o atrito que o contrato

Telefone não basta ao desejo
O que mais invejo é o que não vejo
O céu é azul, o mar também

Se bem que o mar as vezes muda,
Não suporto livros de auto-ajuda
Vem me ajudar, me dá seu bem

Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto

Zeca Baleiro




Meu Amor, Minha Flor, Minha Menina



Meu amor minha flor minha menina
Solidão não cura com aspirina
Tanto que eu queria o teu amor
Vem me trazer calor, fervor, fervura
Me vestir do terno da ternura
Sexo também é bom negócio
O melhor da vida é isso e ócio
Isso... e ócio...

Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina

Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto

Minha cora minha coralina
mais que um goiás de amor carrego
destino de violeiro cego

Há mais solidão no aeroporto
Que num quarto de hotel barato
Antes o atrito que o contrato

Telefone não basta ao desejo
O que mais invejo é o que não vejo
O céu é azul, o mar também

Se bem que o mar as vezes muda,
Não suporto livros de auto-ajuda
Vem me ajudar, me dá seu bem

Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto

Zeca Baleiro

sábado, 17 de julho de 2010

BARBATUQUES - carcará (live)

BARBATUQUES - carcará (live)

"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficamos quietos, o
que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós.
Enquanto não chegue, nada faças. Descansa. Já tu verás o que acontece
enquanto isto.”


(Clarissa Pinkola - Mulheres que correm com os lobos)
"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficamos quietos, o
que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós.
Enquanto não chegue, nada faças. Descansa. Já tu verás o que acontece
enquanto isto.”


(Clarissa Pinkola - Mulheres que correm com os lobos)

terça-feira, 13 de julho de 2010

CHÃO





Tempo de colocar os pés no chão. Sempre os tive, entretanto a cabeça teimava idolatrar as nuvens. Coisas de Sagitariano. Ter sonhos, fazer planos, construir castelos imaginários. Coisas idiotas.
Os pés devem estar no chão junto aos joelhos, à frente a cabeça. Neste mundo o corpo todo deve estar colado ao chão, até a morte, onde ele ficará apodrecendo pra nos lembrar o quanto não valemos nada.
Perda de tempo acreditar que alguém possa ser honesto e sincero conosco. Melhor que sejamos nós, tanto conosco como com os demais.
O tempo passa muito rápido. Temos que ser cautelosos em nossas escolhas. Uma escolha errônea pode nos colocar no pico de uma montanha, e a queda é certa e fatal.
Cuidado. Muito cuidado. O arrependimento nos acompanha até o final de nossos dias, como uma sombra. Não há como fugir. Mas depois da merda feita o que resta é conviver sem noites, sob o sol ao lado da sombra.
Tempo de colocar os pés no chão. Flecha armada. Olho no alvo.
Ser bom não é suficiente. Ser compreensivo não é suficiente. Amar não é suficiente. É abismo.
Por isso não escalo montanhas. Elas são altas, a vista é linda, mas o que o olho alcança está muito longe, não vale a pena. São formigas, é maquete.
Tempo de por os pés no chão e na encruzilhada parar, olhar, respirar fundo, fechar os olhos e seguir.
Sempre com os pés no chão.

PAM
obra: Alan Cassiano
visite: http://www.alancassiano.com

PAM

CHÃO





Tempo de colocar os pés no chão. Sempre os tive, entretanto a cabeça teimava idolatrar as nuvens. Coisas de Sagitariano. Ter sonhos, fazer planos, construir castelos imaginários. Coisas idiotas.
Os pés devem estar no chão junto aos joelhos, à frente a cabeça. Neste mundo o corpo todo deve estar colado ao chão, até a morte, onde ele ficará apodrecendo pra nos lembrar o quanto não valemos nada.
Perda de tempo acreditar que alguém possa ser honesto e sincero conosco. Melhor que sejamos nós, tanto conosco como com os demais.
O tempo passa muito rápido. Temos que ser cautelosos em nossas escolhas. Uma escolha errônea pode nos colocar no pico de uma montanha, e a queda é certa e fatal.
Cuidado. Muito cuidado. O arrependimento nos acompanha até o final de nossos dias, como uma sombra. Não há como fugir. Mas depois da merda feita o que resta é conviver sem noites, sob o sol ao lado da sombra.
Tempo de colocar os pés no chão. Flecha armada. Olho no alvo.
Ser bom não é suficiente. Ser compreensivo não é suficiente. Amar não é suficiente. É abismo.
Por isso não escalo montanhas. Elas são altas, a vista é linda, mas o que o olho alcança está muito longe, não vale a pena. São formigas, é maquete.
Tempo de por os pés no chão e na encruzilhada parar, olhar, respirar fundo, fechar os olhos e seguir.
Sempre com os pés no chão.

PAM
obra: Alan Cassiano
visite: http://www.alancassiano.com

PAM

sábado, 10 de julho de 2010





O véu da noiva caiu
Sou esquecida
Preterida.
Não procuro o amor
Ele não chegará.
A entrega da alma está feita.
Que a luz a encontre.
Dói viver nesse mundo
Ofereço também a dor
Que a escuridão a encontre.
Que eu finalmente possa ter paz.
Meu pai Oxalá que me guie
Meus braços e pernas estão fracas
Meu pai Oxalá que me guie.
Que o sofrimento não tenha sido em vão.
Que valha ao menos o seu sorriso.
Valei-me minha mamãe Iansã
Guerreira de fé não cai
Ajoelha mas não cai.
Cabeça baixa, olhos fechados,
Rastejo a procura da luz.

PAM
obra: Alan Cassiano
visite:http://www.alancassiano.com




O véu da noiva caiu
Sou esquecida
Preterida.
Não procuro o amor
Ele não chegará.
A entrega da alma está feita.
Que a luz a encontre.
Dói viver nesse mundo
Ofereço também a dor
Que a escuridão a encontre.
Que eu finalmente possa ter paz.
Meu pai Oxalá que me guie
Meus braços e pernas estão fracas
Meu pai Oxalá que me guie.
Que o sofrimento não tenha sido em vão.
Que valha ao menos o seu sorriso.
Valei-me minha mamãe Iansã
Guerreira de fé não cai
Ajoelha mas não cai.
Cabeça baixa, olhos fechados,
Rastejo a procura da luz.

PAM
obra: Alan Cassiano
visite:http://www.alancassiano.com




Se eu fosse você
E se você fosse eu
Seria o muro mais baixo
Seria a bebida mais doce
Seria o suor enxugado
Seria o toque possível
Seria o egoísmo esquecido
Seria o beijo retribuído
Seria a palavra verdade
Se eu fosse você
E se você fosse eu
Seria isso possível
Seria um amor de verdade
Não seria crueldade
Você não perderia o apetite
Nem a coragem
Nem a vontade
E eu não pisaria em você...
Se isso fosse verdade.


PAM
obra digital: Alan Cassiano "Um homem e sua esposa imaginária"




Se eu fosse você
E se você fosse eu
Seria o muro mais baixo
Seria a bebida mais doce
Seria o suor enxugado
Seria o toque possível
Seria o egoísmo esquecido
Seria o beijo retribuído
Seria a palavra verdade
Se eu fosse você
E se você fosse eu
Seria isso possível
Seria um amor de verdade
Não seria crueldade
Você não perderia o apetite
Nem a coragem
Nem a vontade
E eu não pisaria em você...
Se isso fosse verdade.


PAM
obra digital: Alan Cassiano "Um homem e sua esposa imaginária"