sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CASULO

Viver em silêncio. Doce silêncio.

Ruído nenhum. Nem luz, nem sombra.

Só a brisa do tempo.

Olhos fechados, assim como o corpo.

Silêncio sem movimento.

Sem fome, sem sede. Sem ninguém que abale meu terno silêncio.

Doce silêncio, doce sono, só sonhos...

Sonhos de um sono só.

Sozinha em minha cama, eu: pós lagarta, pré borboleta.


Pam Orbacam

Nenhum comentário: