terça-feira, 4 de maio de 2010
TRANSPIRAÇÃO
Desde que o tempo
não suicide
Desde que a vida
não intimide
Desde que a boca
sempre salive
Desde que a morte
Seja sublime
Eu sigo.
Desde que o uísque
não evapore
Desde que o cigarro
não embolore
Desde que o estômago
não sinta o gole
Desde que o corpo
Não sinta o golpe
Eu insisto.
Assim que o olho
diga a verdade
Assim como a boca
Confirma a veracidade
E a àspera a mão
Acumule calosidade
Como o ouvido
Só generosidade
Eu agradeço.
E como o pensamento segue
O coração insiste
E a razão agradece,
Eu penso, sinto e vejo,
Tudo ao mesmo tempo
Fora de tempo.
Questiono então
A existência da luz e do som.
E o porquê de tanta transpiração.
PAM
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Um comentário:
Olá Pam. Como andas?
Parabéns, garota. Tô num curso do Osmar: Literatura! Abração - Werner
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