quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ACASO





Eu não sei
Se é o medo
Se é o olho negro
Se a distância nega
Tudo o que não sei.

Eu não sei
Se o acaso é marcado
Se tudo é muito vago
Se o sorriso é o que me traz
A paz que nunca vem.

Tortura o meu juízo
que nunca teve piso
E torna a dor e a leveza
Gêmeas mais que siamesas.

Solidão não é felicidade
Mas purifica a alma
E essa escolha cria asas para vôos
De quedas certeiras.

Acordos e discordâncias
Diante de seus olhos
Perante seu sorriso
Tornam-se tão fúteis
Quanto tudo o que escrevo.

Hoje o meu pensamento é seu.
Assim como meus medos,
Como minhas dúvidas,
Minha alegria e minha solidão.
Hoje


PAM

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