sábado, 9 de abril de 2011





Pela fresta da janela
A luz do poste
ilumina o fio de alta tensão.
Na fresta da janela
A canga de praia
Dependurada
É lona de circo
A contornar o fio
Por onde pousa o equilibrista,
Passarinho que
Descanta na noite.
Descanta,
Desvoa.
Insone,
Imóvel e
Silente
Às estrelas
E segredos.

Pam Orbacam






2 comentários:

Flávio Mello disse...

amei ese poema
delicado
pesado

adorei de adorar
é bomm ler vc

Valdeck Almeida de Jesus disse...

E pela fresta da janela eu li este lindo poema que transforma cenas do cotidiano em alimento para a alma...

Belo texto.

Valdeck Almeida de Jesus
Escritor, Poeta e Jornalista